segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
A Biomedicina Metodista deseja a todos um Feliz Natal!!!!
"A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada"
#Orgulho de ser #BiomedicinaMetodista !!!!
sábado, 20 de dezembro de 2014
Transmissão de ebola se concentra em grupos sociais
Estudo que associa dados de evolução dos vírus e modelos epidemiológicos ajuda a traçar estratégia para combater a doença
As imagens que chegam dos países atingidos pela epidemia de ebola são
aterradoras. Pessoas sem forças para se levantar, barradas na porta de
hospitais superlotados; profissionais de saúde enfrentando uma
verdadeira guerra vestidos quase como astronautas ou mergulhadores de
águas profundas, e mesmo assim sem segurança de sobreviver ao trabalho.
“Será muito difícil parar essa epidemia”, avalia o biólogo Atila
Iamarino, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São
Paulo (ICB-USP).
Não é pessimismo gratuito. Durante pós-doutorado no laboratório de
Jeffrey Townsend, da Universidade Yale, nos Estados Unidos, com bolsa da
FAPESP, o brasileiro participou de um estudo pioneiro por ter reunido
modelos epidemiológicos e dados sobre a evolução do vírus. Os
resultados, publicados hoje (16/12) na revista Clinical Infectious Diseases,
mostram que conceitos inadequados foram usados para estimar o avanço da
doença no oeste da África durante a epidemia de 2014. “Os modelos
presumem que qualquer doente tem chance de encontrar qualquer pessoa, de
maneira aleatória”, explica Iamarino. Isso pode ser verdade para
doenças como a gripe, facilmente transmitida pelo ar. Mas é diferente no
caso de ebola, em que é preciso contato com fluidos de doentes para ser
contaminado. Por isso, muito do contágio se dá em funerais, quando o
corpo é lavado e muitos tocam e beijam o falecido. “No caso do ebola, a
pessoa ainda é capaz de transmitir o vírus depois que morre”, alerta.
Especialista em evolução viral, Iamarino analisou a sequência
genética do vírus dos primeiros 78 pacientes que foram admitidos em
hospitais em Serra Leoa, onde a doença já atingiu mais de 8 mil pessoas
este ano e matou quase 2 mil, segundo estimativas divulgadas pela
Organização Mundial da Saúde. As diferenças entre os genomas permitem
avaliar o número real de doentes e compará-los com os casos notificados,
para saber a taxa de subnotificação, que é comum por medo de enfrentar
estigma na comunidade e de ter o corpo do familiar levado por agentes de
saúde. Esses dados indicaram que, em média, cada doente transmite o
vírus a menos de duas outras pessoas (1,4), enquanto os modelos
epidemiológicos mais usados estimaram uma transmissão para mais de duas
pessoas a cada infectado. Parece pouco, mas em termos epidemiológicos
faz muita diferença.
A explicação para essa discrepância está no pressuposto de como a
doença se espalha: a transmissão não é aleatória, mas sim concentrada em
grupos localizados. Entender isso é essencial para traçar estratégias
de combate à doença. É possível conter uma epidemia trabalhando
rapidamente em tratar e isolar os primeiros doentes e as pessoas que
estiveram em contato com eles. Mas isso não aconteceu em Serra Leoa e na
Libéria, onde o atendimento médico demorou a chegar e a se organizar.
Segundo a análise publicada, com o decorrer do surto a doença deixou de
circular em grupos e passou a ser transmitida mais aleatoriamente.
“Enquanto a doença circula em grupos definidos, é muito mais fácil
traçar os contatos e isolar os doentes”, diz Iamarino.
A prevenção também precisa ser pensada em escala local, agora que
vacinas estão sendo testadas. “É preciso montar cadeias de vacinação em
torno das regiões afetadas, em vez de distribuir as doses ao acaso.” É
impossível saber como o surto atual vai avançar e quando vai terminar,
mas dado o longo período de incubação e contágio, o biólogo da USP
aposta que no próximo ano o vírus continuará a agir nessa região do
oeste africano.
Artigo científico
SCARPINO, S. V. et al. Epidemiological and viral genomic sequence analysis of the 2014 Ebola outbreak. Clinical Infectious Diseases. 16 dez 2014.
SCARPINO, S. V. et al. Epidemiological and viral genomic sequence analysis of the 2014 Ebola outbreak. Clinical Infectious Diseases. 16 dez 2014.
Fonte: Revista Fapesp - dez/2014
Por: Maria Guimarães
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Biomedicina Metodista é destaque!!!! Parabéns!!!!
Metodista é, novamente, a melhor universidade não-pública do ABC
"Os destaques são os cursos de Biomedicina, que obteve CPC 4 e o de Educação Física, que alcançou 4 no Conceito Enade"
Parabéns alunos, professores e coordenação!!!!
#Orgulho de ser #BiomedicinaMetodista!!!
Leia a matéria na íntegra no portal Metodista:
http://portal.metodista.br/noticias/2014/dezembro/mec-divulga-resultados-das-avaliacoes-das-instituicoes-de-ensino-superior
sábado, 13 de dezembro de 2014
SELEÇÃO DE TRAINEE - NÚCLEO DE ANÁLISES CLÍNICAS
ATENÇÃO FORMANDOS 2013-2014 DA
BIOMEDICINA METODISTA!
ESTÁ ABERTO O EDITAL PARA SELEÇÃO DE TRAINEE PARA O NÚCLEO DE ANÁLISES CLÍNICAS - NAC DO CURSO DE BIOMEDICINA DA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
INSCRIÇÕES ATÉ A PRÓXIMA SEMANA
OS INTERESSADOS ENVIAR CURRÍCULO PARA:
tatiana.furuko@metodista.br ou aline.alves@metodista.br
#Orgulho de ser #BiomedicinaMetodista
domingo, 7 de dezembro de 2014
Liberdade aos oligômeros
Novo modelo para o Alzheimer reproduz em macacos alterações que a doença causa no cérebro humano
Os pesquisadores tiveram uma surpresa quando injetaram no cérebro de
macacos uma substância associada à origem da doença de Alzheimer em
seres humanos. As moléculas migraram e se acumularam em áreas
relacionadas à formação da memória, produzindo nas células as alterações
típicas de estágios avançados desse mal. Essa constatação, importante
para compreender o funcionamento da doença, é um alerta para a
necessidade de usar primatas como modelo para se compreender como se
instala o Alzheimer e testar possíveis tratamentos, segundo a
neurocientista Fernanda De Felice, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), coordenadora da pesquisa.
Em parceria com o grupo canadense da Queen’s University liderado pelo
neurofisiologista Douglas Muñoz, Fernanda e sua equipe queriam conhecer
como a enfermidade se instala em um cérebro saudável. Para isso,
injetaram pequenos fragmentos (oligômeros) da proteína beta-amiloide,
precursores dos danos celulares, no ventrículo lateral – uma das
cavidades naturais do cérebro onde é produzido o líquido
cefalorraquidiano, que banha o encéfalo – do cérebro dos animais. A
ideia era não determinar um local para inserir a substância. “Queríamos
dar liberdade aos oligômeros”, explica a pesquisadora.
Tanto em ratos como em macacos cinomolgos (Macaca fascicularis),
os pesquisadores observaram que os oligômeros se acumulam no córtex
frontal, no hipocampo e em áreas associadas à memória e a aspectos
cognitivos, segundo artigo publicado em outubro no Journal of Neuroscience,
cuja primeira autora é a bióloga Leticia Forny-Germano, do grupo da
UFRJ. “As primeiras áreas afetadas na doença refletiram o que acontece
em seres humanos”, diz Fernanda.
Experimentos feitos com células e roedores já haviam sugerido que os
oligômeros beta-amiloide desempenham um papel central no desenvolvimento
da doença, que causa perda de memória e demência irreversíveis (ver Pesquisa FAPESP nº 194).
Faltava obter essa relação causal num modelo experimental que se
aproximasse em complexidade do cérebro humano – até agora não se havia
conseguido reproduzir no cérebro de primatas os danos que o Alzheimer
causa em pessoas.
O mais importante no experimento, segundo Fernanda, foi observar nos
ma-cacos danos semelhantes aos que acontecem no cérebro humano, como a
perda de conexões (sinapses) entre as células cerebrais e as alterações
na proteína tau, responsável pela formação de microtúbulos que
estabilizam os prolongamentos dos neurônios. As proteínas tau alteradas
formaram os emaranhados neurofibrilares, uma alteração típica de
estágios avançados da doença. Os emaranhados neurofibrilares, comuns no
cérebro humano e observados agora no dos macacos, não ocorrem no cérebro
de roedores, em geral usados como modelo para o estudo do Alzheimer.
“Não existem estudos mostrando o surgimento dos emaranhados só por ação
dos oligômeros em roedores”, conta a pesquisadora carioca. “Agora, sem
mutações, induzimos uma condição que é central na doença.”
Tau e beta
Alterações na proteína tau causadas pela proteína beta-amiloide também foram o foco de um estudo liderado por Rudolph Tanzi e Doo Yeon Kim, da Escola Médica de Harvard, publicado também em outubro na revista Nature. “A beta-amiloide de fato causa os emaranhados”, disse Tanzi no podcast da Nature, “isso não tinha sido mostrado antes”. A novidade, nesse caso, foi alojar neurônios humanos com mutações típicas da forma hereditária do Alzheimer numa matriz gelatinosa tridimensional, em vez da tradicional cultura celular em meio líquido, feita em placas onde as células se dispõem em só uma camada. Eles esperam usar o modelo tridimensional para testar fármacos com potencial de combater a doença nos estágios iniciais, antes que surjam os sintomas. Uma das vantagens de usar células isoladas, explicam, é acompanhar em detalhe a ação dos compostos candidatos a medicamento e identificar se agem sobre a produção e a deposição da beta-amiloide ou sobre a formação dos emaranhados. “Conseguimos dissecar esses dois eventos”, disse Tanzi. Para ele, o modelo permitirá testar fármacos 10 vezes mais rapidamente, talvez a um décimo dos custos de testes com roedores.
Para Fernanda, esses resultados não reduzem a importância de usar primatas nos estudos sobre Alzheimer. “O modelo in vitro
permite testar a ação de várias substâncias neuroprotetoras, mas não é
um sistema complexo como o cérebro”, explica, argumentando que a matriz
gelatinosa não inclui todos os tipos de células que atuam no órgão real.
Além disso, ela ressalta, ainda não existem modelos para a forma mais
comum da doença de Alzheimer, conhecida como esporádica. “Eles usaram as
mutações descritas para a forma familiar, que representa menos de 5%
dos casos da doença.”
Fernanda planeja continuar os experimentos com ratos e camundongos
para entender melhor os detalhes de como a doença altera o cérebro. Mas
acredita que os roedores não ajudarão em certos aspectos da pesquisa. “A
maioria dos medicamentos testados em camundongos não funciona para o
tratamento de doenças do cérebro humano”, exemplifica.
O modelo desenvolvido pela equipe do Rio e do Canadá foi destacado no fórum especializado Alzforum e em comentário na Nature,
mas não está completo. Falta, por exemplo, comprovar que os oligômeros
prejudicam a memória dos animais. Na universidade canadense, alguns
macacos já começaram a ser treinados para a segunda fase de estudos, em
que os pesquisadores avaliarão alterações comportamentais que podem
surgir como resultado da injeção dos oligômeros. É necessário treinar os
cinomolgos por seis meses para realizar testes de memória, como
reconhecer imagens em um monitor, e para que façam certo movimento com
os olhos. Quando os macacos envelhecem, a capacidade de realizar esse
movimento se deteriora de modo semelhante ao que ocorre em pessoas com
Alzheimer.
Fernanda também espera testar medicamentos nos primatas. O primeiro
candidato é um remédio contra diabetes que seu grupo mostrou ser capaz
de bloquear certos danos neuronais vistos em modelos animais do
Alzheimer (ver Pesquisa FAPESP nº 215).
Além dos resultados promissores para o estabelecimento de um novo
modelo animal, ela celebra a parceria com o laboratório canadense. “São
dois grupos com expertises complementares”, avalia. Uma receita de sucesso para avanços significativos em ciência.
Artigos científicos
FORNY-GERMANO, L. et al.Alzheimer’s disease-like pathology induced by amyloid-oligomers in nonhuman primates. Journal of Neuroscience. v. 34, n. 41. 8 out. 2014.
CHOI, S. H. et al.A three-dimensional human neural cell culture model of Alzheimer’s disease. Nature.on-line. 12 out. 2014.
FORNY-GERMANO, L. et al.Alzheimer’s disease-like pathology induced by amyloid-oligomers in nonhuman primates. Journal of Neuroscience. v. 34, n. 41. 8 out. 2014.
CHOI, S. H. et al.A three-dimensional human neural cell culture model of Alzheimer’s disease. Nature.on-line. 12 out. 2014.
Fonte: Revista Fapesp - edição 225 11/14
MARIA GUIMARÃES
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Apresentação TCC - Biomedicina Metodista
HOJE É O GRANDE DIA!
OS ALUNOS DO ÚLTIMO PERÍODO DA BIOMEDICINA
METODISTA APRESENTAM O TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO!!!!
"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória
é o desejo de vencer" Mahatma Gandhi
#Orgulho de ser #BiomedicinaMetodista!
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