Misturar bebidas energéticas com álcool é mais arriscado do que beber álcool sozinho, de acordo com um novo estudo norte-americano.
"Os jovens estão bebendo de uma maneira diferente da que bebiam no passado", disse Cecile A. Marczinski, professora de psicologia na Northern Kentucky University e autora do estudo.
"Clássicas bebidas mistas, como rum e Coca-Cola, foram substituídas por drinques que misturam energético e vodca."
Os resultados do trabalho mostram que as substâncias estimulantes dos energéticos alteram a percepção cognitiva, aumentando a tendência a comportamentos de risco.
"Um consumidor de bebida alcoólica age de forma impulsiva. No entanto, quem bebe álcool com energético se sente mais estimulado. Portanto, o consumo da combinação configura um cenário arriscado devido ao aumento da sensação de estímulo e dos níveis de impulsividade", diz Marczinski.
"Os jovens estão bebendo de uma maneira diferente da que bebiam no passado", disse Cecile A. Marczinski, professora de psicologia na Northern Kentucky University e autora do estudo.
"Clássicas bebidas mistas, como rum e Coca-Cola, foram substituídas por drinques que misturam energético e vodca."
Os resultados do trabalho mostram que as substâncias estimulantes dos energéticos alteram a percepção cognitiva, aumentando a tendência a comportamentos de risco.
"Um consumidor de bebida alcoólica age de forma impulsiva. No entanto, quem bebe álcool com energético se sente mais estimulado. Portanto, o consumo da combinação configura um cenário arriscado devido ao aumento da sensação de estímulo e dos níveis de impulsividade", diz Marczinski.
COMO FOI FEITO O ESTUDO
A professora e seus colegas separaram aleatoriamente 56 estudantes universitários, entre 21 e 33 anos, em quatro grupos.
Um deles recebeu apenas álcool; o outro, as bebidas energéticas; o terceiro grupo recebeu os dois juntos; e o grupo final, uma bebida suave.
Os participantes tiveram que relatar como se sentiam: estimulados, sedados, enfraquecidos ou intoxicados
"Os resultados fornecem evidência laboratorial concreta de que a mistura de bebidas energéticas com álcool é mais arriscada do que o álcool sozinho", afirma Marczinski.
O estudo será publicado na edição de julho da revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research".
Um deles recebeu apenas álcool; o outro, as bebidas energéticas; o terceiro grupo recebeu os dois juntos; e o grupo final, uma bebida suave.
Os participantes tiveram que relatar como se sentiam: estimulados, sedados, enfraquecidos ou intoxicados
"Os resultados fornecem evidência laboratorial concreta de que a mistura de bebidas energéticas com álcool é mais arriscada do que o álcool sozinho", afirma Marczinski.
O estudo será publicado na edição de julho da revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research".
Fonte: Folha on line - Equilibrio e Saúde - 19/04/2011
Imagem: Apu Gomes/Folhapress
O grande problema desse tipo de estudo é a questão ética envolvida...
ResponderExcluirDepois seria legal colocar a matéria que vai ser publicada na revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research". Eu me disponho para fazer a tradução para o português. Abraços
ResponderExcluirNo projeto desenvolvido no estagio do 3° semestre ( de biomedicina em 2010) esse foi nosso tema ! ''EFEITOS DA ASSOCIAÇÃO ETANOL EM ALTAS DOSES COM CAFEÍNA EM BAIXAS DOSES SOBRE A ATIVIDADE GERAL ESPONTÂNEA DE CAMUNDONGOS EM CAMPO ABERTO''. O maior risco é a falta de informação da ação dessas bebidas separadamente pela população consumidora, já que a cafeína é excitante e o álcool depressor , ambos agindo sobre neurônios excitatórios e interferindo na transmissão nervosa
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