Colaboradores

sábado, 31 de maio de 2014

Feira de Profissões do Colégio Arbos - Santo André

Biomedicina Metodista marcou presença na Feira de Profissões do Colégio Arbos! 
O evento foi um sucesso, mais de 80 alunos do ensino médico foram tirar dúvidas e conhecer mais sobre a profissão!
Agradecemos os alunos David Rosendo e Mariane Faria que juntos com a profa. Thalma participaram do evento!
 
 
 


 








segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ressonância nos alimentos: Equipe da Embrapa desenvolve junto com empresa equipamento que faz análise instantânea de frutas, carnes e azeites

Ameixa é analisada por protótipos de aparelhos  de ressonância construídos em São Carlos
Ameixa é analisada por protótipos de aparelhos
de ressonância construídos em São Carlos
 © EDUARDO CESAR
A medicina já utiliza a técnica de ressonância magnética nuclear (RMN) desde os anos 1980 no diagnóstico de doenças cerebrais, musculares e ósseas. O abrangente uso medicinal está agora sendo transferido para outras áreas, como possibilitar que os consumidores saibam no supermercado, por exemplo, se uma fruta está doce ou não, se a maionese é light mesmo ou se o azeite está adulterado. Vários estudos desenvolvidos pela equipe do pesquisador Luiz Alberto Colnago, da Embrapa Instrumentação, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) localizada em São Carlos, no interior paulista, mostram essas utilidades que podem no futuro ter uso comercial. A tecnologia da Embrapa foi incorporada pela empresa brasileira Fine Instrument Technology (FIT), que vai desenvolver o produto na mesma cidade.

A tomografia por ressonância magnética nuclear já é empregada na análise da qualidade interna de frutas in natura desde a década de 1980 para análise dos efeitos de pancadas, de baixas temperaturas, defeitos fisiológicos e das consequências da infestação de pragas e de doenças. “A RMN também tem sido usada para estudar a variabilidade dos compostos presentes em uvas e na qualificação de tomates quanto à firmeza e maturação”, acrescenta Colnago.

O problema é que esses estudos são feitos em equipamentos semelhantes aos usados em medicina, cujos custos podem chegar à casa dos milhões de dólares. Ou então as análises só podem ser realizadas com as frutas cortadas em pedaços ou com os sucos colocados em pequenos tubos. Não é possível analisar os produtos em suas próprias embalagens. O que Colnago fez foi desenvolver métodos e equipamentos de ressonância magnética nuclear de baixo custo, para análise não invasiva de alimentos in natura ou embalados. “Em análise de frutas, carnes frescas e produtos comerciais embalados não temos competidores diretos, com aparelhos de baixo custo”, garante. Colnago conta que na Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos, o professor Michael McCarthy tem usado equipamento (tomógrafos) de alto custo, para estudar vegetais. “Ele analisou principalmente abacate, ameixas e azeitonas”, informa o pesquisador da Embrapa. “No entanto, o princípio de análise desenvolvido por ele é diferente do nosso, mais demorado, e as análises não podem ser feitas em aparelhos de baixo custo.”

Assim como qualquer aparelho do gênero, os desenvolvidos em São Carlos são compostos por um ímã, uma estação de transmissão e recepção de ondas de rádio e um computador. A estação transmissora e receptora de ondas de rádio, da marca Tecmag, foi importada dos Estados Unidos e uma antena foi desenvolvida por Colnago. Os produtos para análise podem estar embalados desde que não seja com material metálico ou tetra pak, que impede a passagem das ondas de rádio. A função dos ímãs é magnetizar os produtos. Sinais de rádio (energia eletromagnética), na frequência de nove mega-hertz (MHz), gerada em um transmissor de rádio AM, modulada em pulso, são enviados à amostra pela antena. “Após o produto ser irradiado, ele induz um sinal na antena, conhecido como sinal de ressonância magnética. Em seguida, ele é amplificado e convertido para o formato digital e armazenado em um computador.”
Protótipos de aparelhos  de ressonância analisam garrafa de azeite
Protótipos de aparelhos de ressonância analisam garrafa de azeite
© EDUARDO CESAR
A ressonância é possível porque núcleos atômicos de cada elemento químico do material absorvem energia em uma frequência específica, sendo possível diferenciá-los dentro de uma mesma molécula. Isso torna possível obter a composição química e bioquímica dos produtos analisados num aparelho de RMN. Com a vantagem de que a medida demora bem menos do que um segundo, enquanto uma imagem médica pode demorar até dezenas de minutos. “Nos aparelhos usados em alimentos não se obtém uma imagem, mas sim se mede apenas o tempo de desaparecimento do sinal de rádio, que é proporcional à viscosidade do produto”, explica Colnago. “Quanto mais viscoso, mais rápido o sinal desaparece.”

Teores de gordura
Por isso, o sinal de uma rocha, que tem “viscosidade” extrema, desaparece de imediato. No caso da água, cuja viscosidade é baixa, o sinal leva por volta de três segundos para acabar. Por isso, por exemplo, o sinal de ressonância magnética desaparece mais rapidamente para as frutas mais doces, que têm maior viscosidade, do que aquelas com baixo teor de açúcar. O mesmo processo se aplica para medir o índice de gordura de um pote de maionese ou para verificar se um vidro de azeite está adulterado, com a mistura de óleo de soja, por exemplo. No caso da carne, é possível verificar três parâmetros: maciez, suculência e gordura intramuscular.

Apesar de ser bem mais barato que os similares médicos, os primeiros modelos criados pela equipe da Embrapa Instrumentação e financiados pela FAPESP ainda são caros para uso nos supermercados, além de serem muito grandes. Por isso Colnago está desenvolvendo aparelhos menores e mais baratos. Um deles custou cerca de R$ 40 mil. Foi feito ainda um outro, menor e plano, no qual o produto a ser analisado é colocado sobre o aparelho, que custou R$ 5 mil.

O aparelho menor – que tem formato de círculo – está sendo desenvolvido para ser comercializado pela empresa FIT, criada em 2006, na cidade de São Paulo e depois instalada em São Carlos. “Ela foi fundada para comercializar equipamentos médicos de ressonância magnética fabricados na China e desenvolver as partes desses aparelhos até que se tornasse um produto sino-brasileiro. Pouco depois a empresa chinesa foi comprada por uma multinacional e a FIT ficou sem o produto para vender, mas continuou desenvolvendo seus projetos”, conta Daniel Martelozo Consalter, gerente de projetos da empresa. “Em 2009 demos o primeiro passo para a construção do equipamento nacional de ressonância magnética e tivemos a aprovação de um projeto de subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e outro do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (Rhae) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”, diz Consalter.

Com os recursos recebidos, a FIT desenvolveu cinco bobinas de recepção (parte de um aparelho de RMN), para realizar exames de joelho, punho, cotovelo e articulação temporomandibular (ATM) e um módulo de controle, também conhecido como espectrômetro digital, que já está sendo vendido com o nome de SpecFIT. “Este módulo de controle é à base de qualquer equipamento de ressonância magnética”, diz Consalter. “Durante este projeto firmamos convênio com o Instituto de Física de São Carlos (USP) para o desenvolvimento do SpecFIT.”

Projetos
1 Desenvolvimento e validação de espectrômetros e métodos de RMN no domínio do tempo para análise não destrutiva de alimentos (nº 2012/20247-8); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular; Pesquisador responsável Luiz Alberto Colnago (Embrapa); Investimento R$ 222.188,58 (FAPESP).
2 Análise de produtos agrícolas em fluxo, por RMN (nº 2009/09526-0); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular; Pesquisador responsável Luiz Alberto Colnago (Embrapa); Investimento R$ 405.449,82 (FAPESP).
Artigo científico
Colnago, L.A. et al. Why is inline NMR rarely used as industrial sensor? Challenges and opportunities. Chemical and Engineering Technology. v. 37, p. 191-203. fev 2014. 

Fonte: Revista Fapesp on line - edição 219 - 2014
Por: Evanildo da Silveira

domingo, 18 de maio de 2014

Depressão por inflamação: Processos imunológicos desregulados podem estar relacionados a uma parcela dos casos de depressão


© DANIEL KONDO

Pesquisas recentes indicam que a perda da capacidade de regular adequadamente processos inflamatórios, desencadeados por diferentes formas de estresse físico ou mental, pode ser um dos fatores associados à ocorrência e à manutenção de um quadro de depressão em certas pessoas. Há também indícios preliminares de que pacientes cujo sangue apresenta altos índices de proteínas ligadas à ativação excessiva do sistema imunológico respondem de maneira menos adequada – quando respondem – aos remédios usualmente empregados contra esse problema psiquiátrico. Os fatores listados como possíveis causas de uma desregulação do sistema imunológico vão desde os conhecidos eventos traumáticos, como a morte de um parente próximo ou a notícia de uma doença grave, até hábitos ligados ao estilo de vida, caso da falta de exercícios físicos e da obesidade.
 
Em um trabalho publicado em janeiro deste ano na revista Translational Psychiatry, a equipe da bioquímica brasileira Livia A. Carvalho, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do University College London (UCL), constatou que 44 de 47 genes ligados à resposta anti-inflamatória apresentavam um padrão elevado de ativação no tipo mais comum de leucócitos, as células brancas de defesa do organismo, de pacientes com depressão severa que não tomavam medicamentos. Dois genes associados aos receptores de glicocorticoides (cortisol), hormônios importantes para regular o funcionamento do sistema imunológico e a resposta ao estresse, se mostraram pouco ativos nas pessoas com problemas psiquiátricos. O estudo comparou a expressão dos genes em 47 pessoas com depressão e 42 indivíduos saudáveis. “É possível que cerca de 30% dos casos de depressão estejam ligados a processos que envolvam uma inflamação pequena, mas crônica”, diz Livia. Essa inflamação pode alterar o estado mental de algumas pessoas mais suscetíveis porque provocam, entre outras alterações, modificações na produção de neurotransmissores, como a serotonina, importantes para o bem-estar cerebral.

Outro artigo recente da pesquisadora sugere que algumas pessoas com o sistema inflamatório excessivamente requisitado são pouco beneficiadas pelo uso de antidepressivos. Ela e colegas ingleses mediram os níveis de cortisol e de vários tipos de citosinas, pequenas proteínas que estimulam ou inibem a resposta inflamatória do organismo, no sangue de 19 pacientes com depressão que não se beneficiavam adequadamente do tratamento médico e de 21 pessoas sem problemas psiquiátricos. Os resultados do trabalho, que ganhou as páginas do Journal of Affective Disorders no final de 2012, indicam que as pessoas continuamente deprimidas apresentam concentrações mais elevadas de cortisol e de citosinas que estimulam a resposta do sistema imunológico. Talvez seja por isso, diz Livia, que os antidepressivos sejam pouco eficazes para minorar os sintomas de depressão em certos indivíduos.

O grupo da brasileira radicada em Londres é um dos que mais têm se dedicado a pesquisar se a inflamação é um dos mecanismos pelos quais o estresse psicológico desencadeia diversos tipos de doença, como depressão, problemas cardiovasculares e processos ligados ao envelhecimento precoce. Mas obviamente não é o único. Embora a esquizofrenia seja o foco central dos trabalhos de Daniel Martins de Souza, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), alguns de seus estudos mais recentes do proteoma (o conjunto de proteínas produzido por um organismo) tiveram como foco a depressão. Esses trabalhos também sugerem que moléculas fundamentais para o processo de inflamação parecem ter um papel importante em modular a eficácia ou não dos medicamentos contra a depressão.

Em artigo publicado em fevereiro deste ano no periódico Biological Psychiatry, Souza mostra que as proteínas integrina (fundamental para a resposta inflamatória) e ras (produzida por gene associado a certos tipos de câncer) apresentaram níveis mais elevados em pacientes com depressão que não melhoraram após terem sido tratados com antidepressivos do que em pessoas que se beneficiaram do uso dos medicamentos. “Estamos procurando marcadores biológicos que possam indicar se o paciente vai responder ou não ao tratamento”, afirma Souza, que retornou ao Brasil no início de 2014 após ter trabalhado por dois anos no Departamento de Psiquiatria da Ludwig Maximilians Universität (LMU) e ter sido colaborador no Instituto Max Planck de Psiquiatria, ambos em Munique.

© KERRY HYNDMAN / GETTYIMAGES
Dieta mediterrânea: frutas, legumes e azeite em teste contra a inflamação
Dieta mediterrânea: frutas, legumes e azeite em teste contra a inflamação

O trabalho analisou as concentrações de 1.919 proteínas presentes nos leucócitos de 20 pacientes com depressão crônica que participavam de um estudo tocado pelas instituições alemãs. Os níveis das moléculas foram medidos no momento em que os pacientes deram entrada no hospital da universidade e após terem recebido antidepressivos por seis semanas. Cerca de 30 proteínas apresentaram níveis distintos antes e depois de as pessoas começarem a ser medicadas. Entre as pessoas que melhoraram sua condição psiquiátrica com a medicação, os pesquisadores viram que a concentração da maioria das proteínas diminuiu depois de 42 dias de tratamento. O oposto ocorreu com os indivíduos que não responderam ao tratamento com antidepressivos. Nesses pacientes, os níveis das proteínas se elevaram. “Nossos dados sugerem que os antidepressivos afetam processos biológicos similares nas pessoas que respondem e nas que não respondem ao tratamento, mas em direções opostas”, diz Souza, que toca um projeto de Jovem Pesquisador financiado pela FAPESP na área de neuroproteômica e doenças psiquiátricas.

Além de entender o papel dos processos inflamatórios no desencadeamento da depressão, trabalhos como os de Livia, Souza e de outros pesquisadores perseguem também o objetivo de encontrar marcadores moleculares que indiquem se uma pessoa deprimida tende a melhorar se tomar antidepressivos. “O ideal era termos um teste de sangue que mostrasse se o paciente vai reagir ao tratamento”, diz Livia, que, desde 2008, investiga se citosinas inflamatórias, como a interleucina 6, podem ser esse marcador. Estudos feitos no UCL indicam que essa substância, produzida em situações de perigo e de estresse e capaz de alterar o funcionamento do cérebro, apresenta níveis elevados em pacientes com depressão. “Alguns trabalhos sugerem até que a interleucina 6 pode ser útil para prever quem desenvolverá quadros de depressão no futuro”, afirma a pesquisadora.

Outra molécula que pode ser útil para prever a eficácia do uso de antidepressivos é o fibrinogênio, proteína fundamental para a coagulação do sangue. Um estudo recente de Souza, também feito quando ainda estava na Alemanha, detectou concentrações mais altas dessa proteína em pacientes que não responderam ao tratamento do que nos que responderam. “Encontramos um candidato a marcador para a resposta ao uso de antidepressivos”, afirma Souza. “Como dois terços dos pacientes não respondem às primeiras tentativas de tratamento, seria ótimo identificar os que têm níveis altos de fibrinogênio e pensar em terapias alternativas.” Se uma resposta imunológica exacerbada pode ser uma das causas de problemas psiquiátricos, combater a inflamação pode ser uma abordagem complementar ao emprego de antidepressivos. Por isso há estudos que testam até o emprego da aspirina ou de dietas anti-inflamatórias, como a mediterrânea (rica em vegetais, frutas, azeite e com pouca carne vermelha), como terapias suplementares contra a depressão.

Estresse, sono e envelhecimento
Uma das vantagens dos trabalhos de Livia na Inglaterra é contar com um grupo de mais de 10 mil pessoas de meia-idade e idosos cujo estado de saúde, inclusive o psiquiátrico, vem sendo acompanhado por pesquisadores do University College London. Trata-se do estudo epidemiológico Whitehall II. Esse contingente de homens e mulheres, que tinham entre 35 e 55 anos de idade no início do estudo, forneceu subgrupos de pacientes que permitiram à pesquisadora brasileira e seus colegas ingleses realizar uma série de estudos relacionando estresse/inflamação à depressão e também a outras doenças.
Cristais de serotonina: inflamação pode alterar produção de neurotransmissores
Cristais de serotonina: inflamação pode alterar produção de neurotransmissores
© ASIEKA / SCIENCE PHOTO LIBRARY

Um desses trabalhos recentes, publicado em março deste ano na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mostra que homens saudáveis, com idade entre 54 e 76 anos, expostos a estresse psicológico contínuo – com poucos amigos, pessimistas diante da vida e personalidade agressiva – apresentam telômeros menores e produzem uma forma menos funcional da enzima que repara essa estrutura celular. A redução no tamanho dos telômeros, que protegem a ponta dos cromossomos, é interpretada como um indicador do processo de envelhecimento celular. Telômeros menores são um sinal de degradação biológica. “O estresse psicológico parece acelerar o processo de envelhecimento, em parte por desencadear uma inflamação crônica”, afirma Livia. Há dois anos, em outro artigo no mesmo periódico, Livia e colegas já haviam mostrado que homens que dormiam cinco ou menos horas por dia apresentavam telômeros 6% menores do que os que tinham sete horas diárias de sono. Em ambos os trabalhos as alterações nos telômeros não foram encontradas nas mulheres que participaram dos estudos. Isso talvez se deva ao fato de as mulheres, devido a suas peculiaridades hormonais, responderem ao estresse de forma diferente dos homens.

Boa parte dos trabalhos que relacionam depressão a diferentes formas de inflamação é feita em adultos de meia-idade ou idosos. Livia se associou recentemente a grupos de pesquisa de universidades brasileiras para estudar esse tema em populações mais jovens e de perfil distinto. A equipe da pediatra Heloisa Bettiol, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, mediu os níveis de 42 citosinas, ligadas ao processo inflamatório, em um grupo de 1.400 gestantes que já vinham sendo acompanhadas pelos pesquisadores da universidade. Um dos objetivos é ver se mães com altos índices de proteínas inflamatórias teriam maior propensão a ter depressão durante a gravidez ou após o parto. “Ainda estamos tabulando os dados e em breve teremos dados sobre essa questão”, diz Heloisa.

A professora Kênia Mara Baiocchi de Carvalho, da Universidade de Brasília (Unb), aproveitou os trabalhos regionais de um grande estudo nacional sobre a saúde dos adolescentes de 12 a 17 anos, o projeto Erica, para analisar a presença de proteínas ligadas à inflamação no sangue de 1.400 jovens da capital federal. “Não aplicamos um teste para ver se eles estavam deprimidos, mas algumas perguntas feitas no estudo podem nos dar uma ideia de se os adolescentes estavam submetidos a estresse psicológico”, diz Kênia. Como no caso de Heloisa, os dados ainda estão sendo analisados. Mas, se tudo der certo, novas informações sobre possíveis ligações entre  estresse/inflamação e depressão na população brasileira devem ser divulgadas.

Projeto
Desenvolvimento de um teste preditivo para medicação bem-sucedida e compreensão das bases moleculares da esquizofrenia através da proteômica (nº 13/08711-3); Modalidade Programa Jovem pesquisador; Pesquisador responsável Daniel Martins de Souza (IB-Unicamp); Investimento R$ 926.108,49 (FAPESP).

Fonte: Revista Fapesp - edição 219 / 2014

III SIMPÓSIO DE PATOLOGIA CLÍNICA / EXAMES COMPLEMENTARES


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Encontro de Egressos da Biomedicina Metodista - 2014


"Amizade é a capacidade de uma conversa poder ter um intervalo de 20 anos e, no reencontro, ser continuada da onde tinha parado" Andre Saut