Colaboradores

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

CURSOS OFERECIDOS PELO CENTRO ACADÊMICO - BIOMEDICINA METODISTA

Abaixo segue algumas informações sobre cursos:

11 de março de 2017: Curso de Sutura
- Palestrante: Caio Justo (Biomédico Perfusionista, formado pela Metodista)
- Inscrições encerradas
-Foram 35 vagas.

Estamos pensando em abrir uma nova turma para o curso de Sutura, precisamos de no mínimo 30 inscritos. 
O curso tem o valor de R$50,00. 


08 de abril de 2017: Curso de Necrópsia Forense
- As inscrições ainda estão abertas
- O valor é de R$99,00 e pode dividir em até 12x sem juros
-Para se inscrever é no site da Helix cursos (http://helixcursos.com/cursos-teoricos/2911/)
- Também vamos abrir para ex alunos

Os cursos vão ser no Campus Rudge Ramos.

Inscrições e informações enviar e-mail para: Centro Acadêmico Rogério Bellot - carb.meto@gmail.com



Oportunidade para recém graduado - INOVA Talentos


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Exoesqueleto têxtil auxilia indivíduos a caminharem com mais eficiência

Vestimenta robótica foi desenvolvida para fins militares e pessoas com mobilidade reduzida

RODRIGO DE OLIVEIRA ANDRADE 


© HARVARD BIODESIGN LAB
Exoesqueleto robótico flexível auxilia indivíduos a caminharem produzindo menos força na articulação dos tornozelos
Um exoesqueleto robótico flexível concebido por um grupo internacional de pesquisadores, entre eles a fisioterapeuta Denise Martineli Rossi, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), obteve bons resultados em testes, auxiliando indivíduos a caminharem gastando menos energia e produzindo menos força na articulação dos tornozelos e do quadril.
O exoesqueleto está sendo desenvolvido tanto para fins militares como para pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). A ideia é aumentar a capacidade de locomoção do indivíduo fazendo com que se desloque com mais eficiência, gastando menos energia e produzindo menos força nas articulações, mesmo quando estiverem carregando equipamentos pesados, como mochilas, no caso dos soldados. Mas também poderá beneficiar idosos ou pessoas com mobilidade reduzida a caminharem com mais confiança e velocidade, dispensando o uso de andadores ou muletas.
O equipamento assemelha-se a uma vestimenta, diferentemente dos exoesqueletos mais conhecidos, em geral pesados e dotados de armações metálicas e articuladas revestindo indivíduos da cabeça aos pés. Consiste em uma cinta têxtil presa à cintura com correias que se estendem ao longo das pernas e que se prendem a uma tornozeleira, pela qual passam cabos fixados atrás do calçado. Conectados a pequenos motores, esses cabos funcionam como músculos, auxiliando a pessoa a movimentar o tornozelo e o quadril nos momentos em que mais gastamos energia durante uma caminhada.
© HARVARD BIODESIGN LAB Conectados a pequenos motores, cabos fixados atrás do calçado funcionam como músculos, fazendo com que se caminhe gastando menos energia
 Em testes descritos em um estudo publicado na capa  da edição de janeiro da revista Science Robotics, sete  homens saudáveis, com idade média de 26 anos, vestiram o exoesqueleto e caminharam em uma esteira a uma velocidade de 1,5 metros por segundo no laboratório da Harvard Medical School, em Massachusetts, nos Estados Unidos. “Analisamos a variação da assistência fornecida pelo equipamento e o consumo energético dos indivíduos durante a marcha”, explica Denise.
Por meio de sensores posicionados no pé e na coxa dos participantes, os pesquisadores determinam em tempo real a velocidade da marcha e o tamanho de suas passadas, bem como a força fornecida pelo equipamento no tornozelo de cada um a fim de fornecer a assistência no momento adequado do ciclo da marcha. Verificaram que, com o aumento da assistência oferecida pelo exoesqueleto, houve uma redução da força biológica produzida principalmente pelos tornozelos dos voluntários. Consequentemente, explica Denise, o custo metabólico associado à marcha foi reduzido continuamente à medida que os pesquisadores aumentavam o auxílio oferecido pelo exoesqueleto.
Segundo Denise, com base nesses resultados, eles pretendem aprimorar o equipamento para que ele consiga, de modo autônomo, determinar o grau de assistência oferecida pelo exoesqueleto segundo as necessidades físicas de cada indivíduo ou com as características do terreno pelo qual ele está se deslocando.
Projeto
Estudo da discinese escapular por análise de componentes principais aplicada aos dados de cinemática tridimensional escapulotorácica (nº 14/09485-0); Modalidade Bolsa de Doutorado; Pesquisadora responsável Anamaria Siriani de Oliveira (USP); Bolsista Denise Martineli Rossi; Investimento R$ 136.448,89.
Artigo científico
QUINLIVAN, B. T. et al. Assistance magnitude versus metabolic cost reductions for a tethered multiarticular soft exosuit. Science Robotics. v. 2, n. 2, p. 1-10. 18 jan. 2017.

Fonte: Revista Fapesp on line  fev/2017

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

BOLSA DE PÓS-DOUTORADO

Área de conhecimento: Imunologia
Nº do processo FAPESP: 2015/50040-4
Título do projeto: Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares
Unidade/Instituição: Instituto Butantan
Data limite para inscrições:28/02/2017
Título do projeto: Vias de sinalização envolvidas na resposta inflamatória em modelos de cultura 3D de osteoartrite.

O Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares, uma nova parceria entre FAPESP, Glaxo-Smith Kline e Instituto Butantan, tem uma posição de Pós-Doutorado disponível no Laboratório de Imunoquímica do Instituto Butantan, São Paulo, Brasil.
 
O pós-doutorando terá a oportunidade de trabalhar em um projeto sobre a identificação/elucidação e a validação de novos alvos/vias envolvidos na osteoartrite, utilizando como ferramentas toxinas de venenos de animais peçonhentos.
 
Como requisitos, os candidatos devem ter doutorado em Imunologia, pelo menos três artigos como primeiro autor em revistas internacionais, motivação para resolver problemas biológicos complexos no campo da descoberta de alvos moleculares, motivação para trabalhar produtivamente em um ambiente interdisciplinar e fluência em inglês com boa habilidade de escrita.
 
Experiência comprovada em culturas 3-D e em técnicas imunológicas, incluindo citometria de fluxo multicolor, é necessária. Experiência em microscopia confocal, ressonância plasmônica de superfície, biologia molecular e bioinformática é também desejada.
 
Os candidatos interessados devem apresentar seus pedidos incluindo: carta de apresentação descrevendo realizações de pesquisa, curriculum vitae e duas cartas de recomendação.

Por favor, enviar a aplicação para Denise V. Tambourgi, PhD (centd@butantan.gov.br/Cc: denise.tambourgi@butantan.gov.br).
 
Esta oportunidade está aberta a candidatos de todas as nacionalidades. O candidato selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP e um fundo de contingência de pesquisa, equivalente a 15% do valor anual da bolsa e que deve ser gasto em itens diretamente relacionados às atividades de pesquisa.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Microcefalia in vitro

Vírus zika se replica em células neurais graças a manipulações genéticas que interrompem desenvolvimento do cérebro.

© IDOR
Células tronco neurais infectadas com ZikV isolado no Brasil. Azul: núcleos celulares. Verde: Nestina. Laranja: Zika vírus
Quando invade o cérebro, o vírus zika ocasiona alterações no funcionamento da maquinaria genética de maneira que as células nervosas deixam de se dividir e se diferenciar nos vários tipos que compõem o órgão responsável por comandar o funcionamento do corpo. Além disso, também ativam genes que ajudam o próprio vírus a se replicar. Dito assim pode parecer quase óbvio, mas chegar a essas conclusões envolveu uma conjunção de especialistas de diversas instituições brasileiras trabalhando com os mais atuais modelos e técnicas, como mostra artigo publicado em 23 de janeiro na revista Scientific Reports.

“Podemos investigar a ação do vírus em modelos com complexidade celular crescente”, conta o neurocientista Erick Loiola, pesquisador em pós-doutorado no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), no Rio de Janeiro, e um dos autores do trabalho. Ele se refere ao cultivo bidimensional de células nervosas em placas, aos aglomerados de células conhecidos como neuroesferas e aos minicérebros, ou organoides cerebrais. Estes últimos são estruturas mais complexas que reproduzem características de um cérebro um pouco mais desenvolvido, como o de um feto aos 3 meses de gestação. Loiola faz parte do grupo liderado pelo neurocientista Stevens Rehen, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor de pesquisa do Idor.
Desde 2009, pesquisadores liderados por Stevens Rehen estabeleceram linhagens de células-tronco de pluripotência induzidas (iPS), que podem gerar uma série de tecidos diferentes a partir de células adultas, na maior parte das vezes retiradas da pele. A partir daí, logo adquiriram a técnica para produzir as versões tridimensionais que servem de modelo para o estudo de vários aspectos do funcionamento e do desenvolvimento do cérebro, como no caso dos distúrbios psiquiátricos há anos estudados por Rehen.
Os minicérebros eram considerados modelos para estudo de microcefalia desde 2013, dois anos antes de o vírus zika ganhar fama mundial pela conexão com o nascimento de bebês com o cérebro menor do que o esperado para a idade gestacional e outros danos neurológicos. E já eram produzidos no Idor, assim como as neuroesferas. Isso pôs o laboratório em posição privilegiada para fazer frente à epidemia e testar os efeitos do vírus. No ano passado, o grupo indicou que as neuroesferas infectadas pela linhagem africana do vírus zika se degradam e que células infectadas têm dificuldade em formar os aglomerados.
© IDOR
Aqui núcleos celulares em amarelo e vírus zika em rosa
DNA manipulado
Agora foi a vez de examinar com maior precisão o que acontece no desenvolvimento das células infectadas pela linhagem viral em circulação no Brasil, isolada de um paciente do Espírito Santo, e do ponto de vista da sala de comando – os genes. Isso foi possível analisando o RNA e seus produtos – as proteínas – encontrados nas células, como indicação da atividade genética. “Analisamos as neuroesferas logo no início de seu desenvolvimento, antes que as células começassem a morrer”, explica a bióloga Juliana Minardi, que faz estágio de pós-doutorado no Laboratório de Neuroproteômica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenado pelo biólogo Daniel Martins-de-Souza. 
Eles já trabalhavam em parceria com o Idor em um projeto sobre esquizofrenia, então foi simples aplicar o mesmo modelo à infecção por zika.

A ideia era justamente investigar o que causava a deficiência já observada no desenvolvimento das neuroesferas, quando as células progenitoras se diferenciam em neurônios e células da glia (que formam a estrutura do cérebro). Ao analisar a diferença entre células infectadas e sadias logo nos primeiros dias, eles detectaram alterações na produção de cerca de 500 proteínas – um amplo repertório para causar alterações em uma gama de funções celulares. Depois de identificá-las com base em estudos anteriores, ficou claro que o zika cria um ambiente de instabilidade que turbina a produção de proteínas ligadas ao reparo de DNA. Na prática, porém, essas proteínas acabam inibindo a produção de moléculas associadas à proliferação e à diferenciação das células neurais e replicando o material genético do vírus. O resultado são neuroesferas mais escassas, mirradas e malformadas. “O ambiente promovido pelo vírus nas neuroesferas leva suas células a interromper seu ciclo normal de vida, incluindo sua diferenciação em neurônios”, conclui Martins-de-Souza.
Para os pesquisadores da Unicamp, esse tipo de olhar detalhado pode ajudar a identificar alvos interessantes de medicamentos que já estão em teste para outras doenças, além de outros ainda não descobertos. Um exemplo de drogas já conhecidas é a cloroquina, usada há décadas contra malária, e que em testes com células neurais humanas e neuroesferas de camundongo se mostrou capaz de inibir a proliferação do vírus e a morte de células, de acordo com estudo coordenado pelo virologista Amilcar Tanuri, da UFRJ, em parceria com o grupo de Rehen e publicado em dezembro na revista Viruses. Outra parceria avaliou o antiviral sofosbuvir, normalmente usado contra a hepatite C, que revelou efeito protetor em minicérebros em estudo liderado pelo biólogo Thiago Moreno Souza, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, publicado em 18 de janeiro na Scientific Reports. Loiola, também coautor desse artigo, considera os resultados altamente promissores, embora nem todos os países tenham aprovado o sofosbuvir para uso em grávidas, cujos fetos são as maiores vítimas do risco de microcefalia. “O laboratório está pronto para oferecer os três modelos neurais, que variam em complexidade e velocidade de resposta, para uso como plataforma de teste de drogas”, afirma.
Projeto
Desenvolvimento de um teste preditivo para medicação bem sucedida e compreensão das bases moleculares da esquizofrenia através da proteômica (nº 2013/08711-3); Modalidade Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes; Pesquisador responsável Daniel Martins de Souza (Unicamp); Investimento R$ 1.794.423,85.

Artigos científicos
GARCEZ, P. P. et al. Zika virus disrupts molecular fingerprinting of human neurospheres. Scientific Reports. v. 7, n. 40780. 23 jan. 2017.
SACRAMENTO, C. Q. et al. The clinically approved antiviral drug sofosbuvir inhibits Zika virus replication. Scientific Reports. v. 7, n. 40920. 18 jan. 2017.
DELVECCHIO, R. et al. Chloroquine, an endocytosis blocking agent, inhibits Zika virus infection in different cell models. Viruses. v. 8, n. 12, p. 322. dez. 2016.

Fonte: Revista Fapesp on line jan/2017
Por: Maria Guimarães 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Metodista realiza evento para receber novos alunos


No dia 6 de fevereiro, primeiro dia de aula, a Metodista realiza a Recepção dos Calouros – Nação Metô, que acontece simultaneamente nos três campi (Rudge Ramos, Planalto e Vergueiro) nos períodos da manhã e noite.
O evento em 2017 terá um formato diferente em relação aos últimos quatro anos.
Para abrir a festa, os calouros deverão se direcionar às barracas nas entradas dos campi para retirar o ‘Kit Calouro’. Em seguida, os alunos serão direcionados para a praça central ou auditório, dependendo do campus, e serão recebidos pela direção da Instituição e pelos principais núcleos da Universidade, como o Núcleo de Arte e Cultura, Assessoria para Inclusão e Pastoral Universitária. As atléticas dos cursos também estarão presentes para dar as boas-vindas.
Além dessas atividades, os campi Rudge Ramos e Vergueiro contarão com as apresentações das baterias Makossa e Batucaloco. O objetivo da Universidade é integrar os calouros para que se sintam parte da ‘Nação Metô’.
Uma outra novidade deste ano é o aplicativo com o mapa de cada campus, o qual pode ser encontrado para download no site da Nação Metô.
Campus Rudge Ramos
Horário: das 7h às 9h10 e das 19h30 às 21h
Local: Praça Central
Campus Planalto 
Horário: 7h às 9h10 e das 19h30 às 21h
Local: Auditório
Campus Vergueiro 
Horário: das 19h30 às 21h
Local: Auditório
Fonte: http://portal.metodista.br/noticias/2017/fevereiro/metodista-realiza-evento-para-receber-novos-alunos